Primeiras Impressões – K

Uma boa animação, porém, um chato clichê…

O anime K vem de um mangá, chamado K: Memory of Red e publicado pela Kodansha. Foi originalmente criado pela Gohands e teve a arte feita por Yui Kuroe, que não tem nenhuma participação anteriormente como desenhista.

Gohands, a produtora de animação que teve participações, entre as mais conhecidas, em Naruto, Another, Evangelion, Hunter X Hunter, entre outros, com a maioria de suas participações produzindo as animações secundárias, e agora, vem trabalhando em K com a animação principal. Gohands pelo seu histórico de participações, parece que em K que terá mais atividades na animação em relação aos outros animes.

A direção é com Shingo Suzuki, que teve participações em Baccano!, Gantz e Puella Magi Madoka Magica, e o anime é previsto para ter 12 ou 13 episódios, com um fim, provavelmente, semelhante ao mangá.

K

Tudo começa na escola Ashinaka, com Yashiro Isana, um dos estudantes que é voluntário a fazer alguns serviços para um evento em sua escola, nisso, ele precisa comprar algumas coisas, então precisa sair para a cidade em busca dos materiais.

Mas, andando na cidade, ele começa a ser perseguido por um grupo de pessoas, que mais tarde revelam ter um poder sobrenatural, e, após ser capturado ele descobre o motivo. Alguém que se parece com ele, ou até ele mesmo, fez algo e agora estão querendo ele morto.

Como visto, é uma história muito simples e curta, um clichê. Alguém do nada persegue o protagonista e ele não sabe o porquê e depois alguma coisinha de diferente acontece…Mas…

Em compensação, a animação e a parte técnica foram ótimas. O anime tinha tudo para ser bom, mas infelizmente houve um desequilíbrio entre a parte técnica e o enredo, pois, teve uma animação boa e um enredo esquecido.

A parte diferente do anime, que serve para dar uma encobrida no clichê foi a parte de poderes sobrenaturais, o sanctum, onde apenas alguns podem tê-lo pelo que parece e também um cenário um pouco futurístico. Mas, infelizmente, a parte de ele ser perseguido e confundido, e um “mistério” sobre o que ele ou o cara com quem se parece não é possível esconder.

Sobre os personagens presentes na história, é algo bem diversificado, parecendo ter dois tipos de mafias e dentre elas vários outros personagens além do protagonista. Não parece nada surpreendente, apenas o gato de Yashiro – é, o gato me parece suspeito -, parece que ele vai revelar alguma coisa depois, por ele estar sempre grudado ao Yashiro ou revelar alguma semelhança entre ele e a quem aquele grupo está perseguindo.

Quase me esquecendo – acho que critiquei demais o clichê -, vamos falar sobre a abertura e o encerramento. Ambas foram ótimas, mas como dito, a animação se sobrepôs ao enredo…

A música de abertura é “KINGS”, de Angela, uma dupla com algumas outras participações, mas nenhuma com muito destaque, mas, no segundo episódio, tem outra música usada durante o episódio, “Itsuka no Zero Kara”. O encerramento, com Mikako Komatsu, cantando “Tsumetai Hiya, Hitori”. Mikako já teve participações em High School DxD e no OAV de Code Geass: Akito the Exiled.

Mas sabe, eu não tenho mais o que falar sobre a animação, foi algo excelente e digo o mesmo para o cenário. Não esteve nem perto de uma das melhores estreias e é algo que não se pode dizer se vai melhorar ou não. O clichê acabou com tudo, então é algo que só saberemos se irá melhorar se o acompanharmos, e eu realmente espero que melhore nesses 12 episódios que ainda tem pela frente, pois ainda tem muito a melhorar.

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